A vaidade é mesmo o maior inimigo do homem. Quando Chávez chamou a atenção para si com os seus discursos e atitudes absurdas, atraiu a atenção e - diferente do que ele intencionava - com os holofotes sobre ele, perdeu o referendo.
Um povo isolado não tem força. Um povo observado pelo mundo tem poder.
Com o mundo olhando para Chávez e sua nova Constituinte, os que até então não teriam como se manifestar passaram a ter um meio: a mídia.
O General Raúl Baduel, ex-ministro da Defesa e até a ex-mulher de Chávez foram à tevê pedir para que o povo não aceitasse as novas regras impostas por Chávez. Fortalecido e encorajado, o povo reagiu.
O resultado do referendo mostrou um país dividido (praticamente 51% contra as mudanças e 49% a favor), mas um país que não está perdido. Mostrou que o povo está disposto a lutar pela liberdade e democracia. E outro povo que igualmente está disposto a lutar por Chávez.
A Lei Habilitante, aprovada pela Assembléia Nacional em janeiro deste ano, deu a Chávez poderes especiais para governar por meio de decretos, em 11 áras até meados de 2008. Veremos se Chávez vai mesmo respeitar o desejo popular ou não. Ferramentas nas mãos ele tem para colocar de lado tudo isso e fazer o que bem entender.
Como o mandato de presidente, na presidência, é de sete anos, no poder desde 1999, Chávez, terá que deixar o poder em 2013.
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