Durante toda a minha jornada escolar, era louca por números. Matemática, Química e Física eram minhas matérias preferidas. No curso pré-vestibular, estudava dia e noite para o vestibular de Computação, no ITA. Mas a vida mudou o meu rumo e me vi apaixonada pela comunicação. O jornalismo, a escrita e a leitura são paixões que me alimentam a alma. Hoje, vendo o Brasil em suas diversas facetas, penso que se eu tivesse percorrido a estrada dos números, estaria mais feliz. Os números são o que são. Limpos, sérios, únicos. Já as palavras e o que uso que fazem dela...
O dom da palavra é belo e ao mesmo tempo perigoso. As palavras podem dizer pequenas verdades sem dizer toda a verdade e, nem por isso, ser uma mentira. São as "meias-verdades". Quem detém este dom consegue manipular a verdade e a história. Sorte a dele. Azar dos outros. Mas, o que se vê no Brasil nada tem a ver com sorte ou dom e sim com dinheiro, poder e canalhice. O que se vê no Brasil é a mentira, de cara lavada, levada ao extremo, num jogo sujo de verdade e mentira que prejudica a história e a razão.
Dilma Rousseff pediu ou não pediu para que a ex-secretária da Receita, Lina Vieira, encerrasse as investigações contra Sarney? "Acelerar" as investigações seria "encerrá-las" ou "apurá-las" ou mais rápido possível? Os ingênuos ainda acreditam nisso...!
Quando Dilma já mentiu tanto sobre seu currículo profissional (disse que tinha doutorado e não tem) e sobre o dossiê das contas de FHC (além de outras coisinhas mais), seria uma bestiadlidade dar-lhe - mais uma vez - a presunção da inocência. Eu não acredito em Dilma Rousseff. E não acredito não é por não gostar de seus cabelos repaginados ou de sua base cremosa que cobre o rosto duro de ar falso.
Não, nada tem a ver com o excesso de maquiagem que tenta encobrir um passado marginal e um presente ainda pior. Não. Tem a ver com o fato de ser ela a eleita de Lula para dar continuidade a este ranço que virou o palco do poder. Tem a ver com o fato de Dilma mentir com uma cara-de pau de dar medo. Medo do que ela pode ser capaz de fazer. Se estando contra o poder ela foi "companheira de armas", com o poder nas mãos, do que Dilma seria capaz? Antes de tê-lo por completo já mente, manda, desmanda e demite; pressiona e ameaça, o que faria com o bastão nas mãos?
O Brasil me lembra uma cebola. Quanto mais se descasca, mais fede, mais faz chorar!
Ah, que saudade dos números. Pode-se usar várias linhas de raciocínio, mas a resposta certa é sempre a mesma. Se não se chega a ela, você está errado e ponto. Não tem perdão, nem recurso, nem apelo. Não tem meio-certo ou meio-errado. Já na ciência humana são vários os pesos e medidas. Principalmente no Brasil, pesa de quem é a palavra e não o seu conteúdo em si. Vale a biografia do sujeito e não o crime que ele cometeu.
Na próxima semana, teremos um confronto de palavras. Dilma X Lina Vieira. Será a palavra de uma contra a palavra da outra. Uma das duas terá que recuar. Ou não... no Brasil, tudo é possível! Já vimos situações semelhantes, neste governo. Desde o episódio Waldomiro Diniz, passando pela mensalão, pelos cartões corporativos e chegando à fase Dilma, a verdade não tem valor. Valor algum. Muito menos absoluto.
Agora, com licença, o Sudoku me espera.
O dom da palavra é belo e ao mesmo tempo perigoso. As palavras podem dizer pequenas verdades sem dizer toda a verdade e, nem por isso, ser uma mentira. São as "meias-verdades". Quem detém este dom consegue manipular a verdade e a história. Sorte a dele. Azar dos outros. Mas, o que se vê no Brasil nada tem a ver com sorte ou dom e sim com dinheiro, poder e canalhice. O que se vê no Brasil é a mentira, de cara lavada, levada ao extremo, num jogo sujo de verdade e mentira que prejudica a história e a razão.
Dilma Rousseff pediu ou não pediu para que a ex-secretária da Receita, Lina Vieira, encerrasse as investigações contra Sarney? "Acelerar" as investigações seria "encerrá-las" ou "apurá-las" ou mais rápido possível? Os ingênuos ainda acreditam nisso...!
Quando Dilma já mentiu tanto sobre seu currículo profissional (disse que tinha doutorado e não tem) e sobre o dossiê das contas de FHC (além de outras coisinhas mais), seria uma bestiadlidade dar-lhe - mais uma vez - a presunção da inocência. Eu não acredito em Dilma Rousseff. E não acredito não é por não gostar de seus cabelos repaginados ou de sua base cremosa que cobre o rosto duro de ar falso.
Não, nada tem a ver com o excesso de maquiagem que tenta encobrir um passado marginal e um presente ainda pior. Não. Tem a ver com o fato de ser ela a eleita de Lula para dar continuidade a este ranço que virou o palco do poder. Tem a ver com o fato de Dilma mentir com uma cara-de pau de dar medo. Medo do que ela pode ser capaz de fazer. Se estando contra o poder ela foi "companheira de armas", com o poder nas mãos, do que Dilma seria capaz? Antes de tê-lo por completo já mente, manda, desmanda e demite; pressiona e ameaça, o que faria com o bastão nas mãos?
O Brasil me lembra uma cebola. Quanto mais se descasca, mais fede, mais faz chorar!
Ah, que saudade dos números. Pode-se usar várias linhas de raciocínio, mas a resposta certa é sempre a mesma. Se não se chega a ela, você está errado e ponto. Não tem perdão, nem recurso, nem apelo. Não tem meio-certo ou meio-errado. Já na ciência humana são vários os pesos e medidas. Principalmente no Brasil, pesa de quem é a palavra e não o seu conteúdo em si. Vale a biografia do sujeito e não o crime que ele cometeu.
Na próxima semana, teremos um confronto de palavras. Dilma X Lina Vieira. Será a palavra de uma contra a palavra da outra. Uma das duas terá que recuar. Ou não... no Brasil, tudo é possível! Já vimos situações semelhantes, neste governo. Desde o episódio Waldomiro Diniz, passando pela mensalão, pelos cartões corporativos e chegando à fase Dilma, a verdade não tem valor. Valor algum. Muito menos absoluto.
Agora, com licença, o Sudoku me espera.
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