Em 2001, o mundo desmontou junto com as torres gêmeas. Nomes como AlQaeda, extremistas islâmicos e Bin Laden, desconhecidos por milhões de pessoas até então, tornaram-se familiares. O terrorismo, que antes nos parecia coisa "de outro mundo", aproximou-se de nós ao atingir o coração dos Estados Unidos. Mas, apesar de tudo, o brasileiro prefere acreditar que o Brasil está imune a toda e qualquer ameaça terrorista. E, por quê? Porque somos um povo "bacana, legal, hospitaleiro, terra do Carnaval e do futebol"? O Brasil é o paraíso do terror! Agora, com o apoio de Lula, Tarso Genro, Dilma, etc.
Nos últimos oito anos, enquanto grande parte do mundo investigava e tentava conter os devanios de radicais islâmicos, o Brasil abria suas pernas/portas para a o ingresso e permanência de companheiros de armas. Senão pelas mesmas armas ou pelas mesmas causas, pelos mesmos ideais e posturas desumanas diante de seus obstáculos. Alguns casos vieram à tona, recentemente, como a identificação de um membro da AlQaeda, pelo FBI, mas que o Brasil garante que não oferece risco (Lula ficou até irritado ao falar do caso!); a"coincidência" dos nomes de dois libaneses no vôo 447, considerados inicialmente como suspeitos de terrorismo, também ajudou a botar lenha na fogueira e, ainda esta semana, um tunisiano - cujo nome consta na lista da Interpol como membro da AlQaeda - foi localizado em Santa Catarina. A reportagem é da
Folha de São Paulo, de sexta-feira (12/06).
"Coincidentemente", encontrei na internet um texto interessante, assinado por um rapaz que se gaba ao chamar o pai de "top terrorista". O nome do pai? O mesmo do tunisiano procurado pela Interpol. Aliás, os dois são tunisianos! Mas, como nomes homônimos tornaram-se comuns entre islâmicos, não posso afirmar que sejam a mesma pessoa. Mas... outras coincidências: Ele foi preso, no Brasil, em 2007, depois de voltar da Alemanha com dinheiro não declarado. O tal rapaz mora aonde? Na Alemanha. No site do tal guri, ele recebe uma mensagem do irmão que mora aonde? No Brasil. Humm... coincidências demais.
Ah, mas a Polícia Federal está de olho nele! Está sim... há cinco anos! E..?
Enfim, minha gente, muito antes deste tunisiano ou do vôo 447, especialistas em terrorismo já vêm alertando sobre a instalação de terroristas no Brasil e ao redor dele. Estes grupos são suspeitos de atacar a embaixada israelita e uma comunidade judáica, na Argentina, matando centenas de pessoas, nos anos 90.
E o governo, o que faz? Logo após o 11/9, a ONU ditou novas normas internacionais de combate ao terror. Para se adequar a estas regras - em uma agilidade impressionante - em 2005 (quatro anos depois da queda do WTC), a ministra-chefe da Casa Civil, Dilminha Rousseff, analisava uma proposta de lei para criar um órgão chamado "Autoridade Contra o Terrorismo". Claro, que não da mesa dela! Esta semana, mais precisamente no dia 9 de junho, foi criado o "Núcleo do Centro de Coordenação das Atividades de Prevenção e Combate ao Terrorismo". Nome grande e bonito que não servirá para nada, só para não ficar feio na foto, já que se passaram oito anos das novas regras e - para o desespero de Lula - o terrorismo no Brasil virou pauta com a "queda" do 447.
E agora, o governo cria o tal Núcleo de Combate ao Terrorismo. Pra que mesmo? O próprio Ministro da Justiça, Tarso Genro, acredita que tudo isso seja um exagero. O mesmo Genro que defende Cesare Battisti e diz que no Brasil não há rede terrorista?
Certa vez, um italiano me disse "sinto pelos brasileiros que podem ver o Brasil virando refúgio de terroristas, eles não merecem isso". Este italiano se chama Maurizio Campagna, irmão de Andrea Campagna, assassinado por Cesare Battisti, trinta anos atrás. Este homem, que vive a nove mil quilômetros de distância, percebeu que o asilo a Battisti seria só o começo.
E tem gente que ainda acha que tudo não passa de conspiração da grande mídia contra os coitados e perseguidos da esquerda...