Sempre que acontece uma leva de prisões, o que tornou-se rotina nas operações da Polícia Federal, penso o que pode estar por trás de tudo isso. Até porque, este esquema não é novo. A máfia das ambulâncias agia praticamente da mesma maneira. Propinas para políticos em troca de suas prestações de serviço. Superfaturamento, lobistas, desvio de dinheiro público. O que me chama a atenção é que este esquema era voltado especificamente para programas sociais do governo federal (o PAC e Luz para Todos). Hum, aí tem coisa, ah tem!
Ministros Tarso Genro e Dilma Roussef festejaram a operação
(se eles festejaram, aí tem mesmo! Ou vão me convencer de que eles festejaram o fim das propinas?)
As investigações começaram em novembro do ano passado
(demorou muito para um esquema tão manjado)
Os contratos suspeitos somam R$ 100 milhões em apenas um ano
(e o TCU não percebeu isso antes?)
O sócio-diretor da empresa, Zuleido Veras, é amigo (muito amigo) de vários parlamentares
(Os mesmos que, agora, vão dizer que o "conhecem de vista". Querem apostar?)
Acho que alguém neste esquema parou de ganhar a sua propina de cada dia ou alguém está querendo tomar o lugar da Construtora Gautama, de Veras, forte candidato a delação premiada, já que pelo menos 14 funcionários dele estão entre as vítimas da Navalha. Se bem que, assim como todas as outras operações, logo logo se vê uma chuva de habeas corpus, desculpas esfarrapadas e tudo volta como antes.
Por hoje é só, ainda não digeri essa prezepada toda...até a próxima operação, pessoal!
O que não deve demorar muito, já que a Polícia Federal tem se empenhado em mostrar muito serviço ultimamente. Ou melhor, o governo tem usado muito a PF para encher os olhos do povo.
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